(409) Sentido o “certo” e o “errado”, em nossas vidas.

O que está certo ou errado se mede pela intimidade do coração, e se isso passar despercebido, então será medido pelas consequências. O certo promove o bem geral de todos, o errado vai em detrimento do bem geral de todos.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga em uma das previsões do seu horóscopo divulgado na edição do dia 31/08/2024 do Jornal O Estado de São Paulo. Vejam que interessante: Quiroga não define por meio de uma linguagem objetiva o que seja “certo” ou “errado”, mas explica o que devemos entender com suas consequências. Não foi a primeira vez que ele se dedicou à subjetividade desse tema. Anteriormente iniciou o seu horóscopo do dia 06/05/204, com esta introdução:

“Certo e errado
Como fazer o certo se andamos discordando sobre o que seja certo ou errado? Toda criança compreende rapidamente ao longo de seu desenvolvimento a diferença entre o certo e o errado, e as consequências de cada uma das opções, e pela rapidez da assimilação até parece que nascemos com essa distinção implícita em nossas naturezas.
Demora mais, porém, e sem garantia de acontecer, para aprendermos os valores da razão e da proporção, virtudes que, em conjunto prático, nos orientam a respeito do que seja certo ou errado em dimensões além de nossas necessidades e desejos particulares, porque apesar de algumas coisas serem certas para nós individualmente, se vistas de pontos de vista mais amplos e inclusivos se tornam promotoras de males que, em última instância, afetariam negativamente também a nós em particular.”

Dentre muitos outros, vejam o que já disseram sobre “certo” e “errado”: Renato Russo: “Quando tudo nos parece dar errado, acontecem coisas boas que não teriam acontecido se tudo tivesse dado certo.” ; Paulo Freire: “Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo.” ; Stephen King: “Você está certo! Mas pelos motivos errados! E isso faz com que você esteja totalmente errado!” ; José Saramago: “O certo e o errado são apenas modos diferentes de entender nossa relação com os outros.” ; Daniel O’Connell: “Nada pode ser politicamente certo se for moralmente errado.” e Bill Hybels, no seu livro Too Busy Not to Pray, assim traduzido para o português – “Muito ocupado para não orar”: “Se o que pedimos é errado, Deus diz não. Se o tempo é errado, Deus diz, Devagar. Se você está errado, Deus diz, Cresça. Mas se o que pedimos é certo, o tempo é certo e você está certo, Deus diz: Vá em frente!”

Penso assim:

Muitos dizem que não existe o “certo” e nem o “errado” por se tratar, por exemplo, apenas de um nosso posicionamento pessoal subjetivamente relacionado com a nossa maneira de individualmente valorar nossas experiências de vida [mas são muitas as possibilidades dessas avaliações, em termos de concordâncias ou discordâncias, manifestadas por nós. Em uma sociedade organizada, civilizada, o “certo” e o “errado” nem sempre se perpetuam no tempo. O desejável, em muitas circunstâncias de ordem e de necessidades coletivas de funcionalidades de convivências deve ser a prevalência do “certo” ou do “errado”, com respeito. Além disso, se não existisse o “certo” e nem o “errado”, dificilmente haveria evolução em todos os sentidos de necessárias melhorias de mudanças.

Termino este nosso encontro com este “sentir” de Lya Luft, para quem dediquei esta nossa caminhada para o “autoconhecimento” (mensagem 001):

A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranquilidade, querer com mais doçura.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
2. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(408) Sentindo a “alma” modelando a “personalidade”.

Sabe o que eu quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela não poderia sentir a mim mesma…

São palavras de Clarice Lispector (1920-1977) enriquecendo a nossa caminhada para o “autoconhecimento” nesta sua trigésima quarta participação. O que motivou este nosso encontro foi esta introdução do horóscopo de Oscar Quiroga, divulgado hoje:

PERSONALIDADE E ALMA
A consciência precisa administrar duas existências simultâneas, a da personalidade, mediante a qual ocupamos espaço no Universo e somos identificáveis pela nossa forma, aparência, nome e uma lista de atributos objetivos; e a da alma, esse ser interior, subjetivo e abstrato, mas não por isso menos real que o da personalidade. Toda nossa civilização privilegia exclusivamente a existência da personalidade, ideologia consagrada mediante a ciência, e ficamos com a alma testemunhando nossas personalidades agirem sem a devida orientação que só a alma pode oferecer, mediante sonhos, sentimentos, intuições e uma urgente necessidade de encontrar algo que nos faça arder o coração com tamanha intensidade, que nos atrevamos a desafiar as leis da lógica e da física concretas, em nome de um objetivo maior.

Vejam que interessante. Nessa introdução ele aproxima a “personalidade” da nossa “alma”, para reconhecer como sendo duas existências simultâneas que precisam ser administradas pela nossa “consciência”. Em seguida traz esta previsão para um dos signos do zodíaco:

– Diante de tudo que acontece, sua alma fica no dilema entre tomar iniciativas ou ficar aguardando para ver o que as pessoas fazem. A única maneira de solucionar o dilema é agir, e nesse caso a ação pressupõe uma iniciativa.

Dentre muitas outras manifestações, já disseram sobre a “personalidade”: Alphonse Karr:“Cada homem possui três personalidades: a que exibe, a que tem e a que pensa que tem.” ; Gustave Le Bon: “Tenha em mente pensamentos elevados, eles contribuirão para formar a sua personalidade.” e Oscar Wilde “São as personalidades e não os princípios que fazem avançar o tempo.” Sobre a “alma”, gosto deste “sentir” de Rubem Alves:

– “A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar.

Termino este nosso encontro, com este aconselhamento de Carl Jung (1875-1961):

Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.

Pensem nisso.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta mensagem, dependem de prévia autorização (Lei nº 9.610/98).
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(407) Sentido a importância das nossas “estradas da vida”.

A sua estrada é somente sua. Outros podem acompanhá-lo, mas ninguém pode andar por você

São palavras do teólogo sufi persa Rumi (1207-1273). Seu nome significa “Magestade da Religião”. Muitos podem estar perguntando o que esse seu “sentir” tem haver com a nossa caminhada para o “autoconhecimento”. Objetivamente, pela literalidade transmitida através da escrita, aparentemente não existe nenhuma relação. Subjetivamente são merecedoras da nossa atenção, porque ensejam reflexões sobre o nosso “destino” nesta dimensão de vida e também, como acredito, porque cada um de nós temos uma missão de descobertas de necessidades de aprendizados, de melhorias e de evolução em todos os sentidos. É por essa razão que em muitas mensagens sempre estou me referindo às nossas experiências individualizadas como sendo “personalíssimas”. Rumi está se referindo às “estradas da vida”, no sentido figurado, mas todas as nossas realidades de caminhadas são construídas exclusivamente por nós, pelas nossas liberdades de escolhas.

Vejam, dentre outros, o que já disseram sobres as estradas: Sigmund Freud: “O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente.” ; Charles Chaplin: “Seu coração não é estrada para passeio de muitos. Seu coração é lugar que só fica quem faz por merecer.” ; : “A felicidade não está na estrada que leva a algum lugar. A felicidade é a própria estrada.” ; Robert Frost: “Em algum ponto, duas estradas bifurcavam numa árvore. Eu trilhei a menos percorrida e isto fez toda a diferença.” ; Jean Molière: “É comprida a estrada que vai desde a intenção até à execução.” ; Abraham Lincoln: “Nenhum homem jamais se perdeu em uma estrada reta.” ; John Keats: “O único meio de fortalecer o intelecto é não ter uma opinião rígida sobre nada ? deixar a mente ser uma estrada aberta a todos os pensamentos.” e Autor Desconhecido: “Não jogue espinhos na estrada… na volta você pode estar de pés descalços.” .

Sobre a evolução nossa caminhada existencial pela “estrada da vida”, vejam este exemplo de Katsuhika Hokusai (sécs. XVIII-XIX):

– “Desde os 6 anos eu tinha mania de desenhar a forma dos objetos. Por volta dos 50 havia publicado uma infinidade de desenhos, mas tudo que produzi antes dos 60 não deve ser levado em conta. Aos 73 compreendi mais ou menos a estrutura da verdadeira natureza, as plantas, as árvores, os pássaros, os peixes e os insetos. Em consequência, aos 80 terei feito ainda mais progresso. Aos 90 penetrarei no mistério das coisas; aos 100, terei decididamente chegado a um grau de maravilhamento – e quando eu tiver 110 anos, para mim, seja um ponto ou uma linha, tudo será vivo.”

Termino este nosso encontro com este “sentir” da escritora Lya Luft, para quem dediquei a criação desta nossa jornada para o “autoconhecimento”:

– “O mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. (…) Construir um ser humano, um nós, é trabalho que não dá férias nem concede descanso: haverá paredes frágeis, cálculos malfeitos, rachaduras. Quem sabe um pedaço que vai desabar. Mas se abrirão também janelas para a paisagem e varandas para o sol.”

Pensem nisso, e contrua a sua “estrada da vida” para servir de exemplo e de caminhadas para todos.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total, por qualquer forma, meio ou processo eletrônico dependerá de prévia e
expressa autorização, com indicação dos créditos e links, para os efeitos da Lei 9.610/98 que regulamenta os direitos de autor e conexos.
2. A citação de Lya Luft foi reproduzida do seu livro “Peras @ G Ganhos”, Edição comemorativa 10 anos, anos 2013, publicação da Editora Record.
3. Havendo nesta mensagem qualquer alegação ou citação que mereça ser melhor avaliada ou que seja contrária aos interesses dos seus autores, mande a sua solicitação para edsonbsb@uol.com.br .

Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(406) Sentindo como subjetivamente devemos entender as nossas sensações.

As boas sensações que tomam conta de sua alma podem não ser pressentimentos nem nada parecido, mas são produtoras de entusiasmo e, por isso, hão de ser valorizadas, ainda que não tenham contato com a realidade.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das previsões do seu horóscopo divulgado nesta data. Que maravilha! Começo pedindo a sua atenção para este meu entendimento:

– Muito que sentimos, que percebemos, sejam de que natureza forem, também são fontes de “autoconhecimento” que estão ao nosso alcance porque, como acredito, simbolicamente, também podem revelar para cada um de nós, de modo personalíssimo, significados de dimensões transcendentes do nosso existir. Quando despertos em cada um de nós podem representar experiências sensoriais de necessidades de aprendizados de evolução em todos os sentidos do nosso “existir”. Em sintonia com esse entendimento lembrei, por analogia, deste ensinamento de Nelson Mandela, transmitido em 1995 no seu livro “Long Walk to Freedom” (tradução: Longa caminhada para a liberdade), que foi perpetuado com esta síntese “Ninguém nasce mal, aprendem ser mal.”:

– “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.

Assim também acontece, por exemplo, com o nosso entendimento de liberdade. Vejam, dentre muitos outros, o que já disseram: Simone de Beauvoir: “Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância.” ; John Lennon: “Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí.” e “Ninguém perde ninguém, por que ninguém possui ninguém. Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo sem possuí-la.”; Bob Marley: “Amo a liberdade, por isso as coisas que amo deixo-as livres. Se voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as tive.” ; Adélia Prado: “Amor pra mim é ser capaz de permitir que aquele que eu amo exista como tal, como ele mesmo. Isso é o mais pleno amor. Dar a liberdade dele existir ao meu lado do jeito que ele é.” ; Cecília Meireles: “Liberdade de voar num horizonte qualquer, liberdade de pousar onde o coração quiser.” ; Fernando Sabino: “Liberdade é o espaço que a felicidade precisa” ; Clarice Lispector: “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome. (Perto do Coração Selvagem)” e “Com uma amiga chegamos a um tal ponto de simplicidade ou liberdade que às vezes eu telefono e ela responde: não estou com vontade de falar. Então digo até logo e vou fazer outra coisa.” ; Antoine de Saint-Exupéry: “Só conheço uma liberdade, e essa é a liberdade do pensamento.” ; Cecília Meireles: “Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.” ; Abrham Lincon: “Os que negam liberdade aos outros não merecem liberdade.” ; Francis Bacon “É um estranho desejo, desejar o poder e perder a liberdade.” ; Stuart Mill “A liberdade de um indivíduo deve ser assim limitada: não deve ser prejudicial aos outros.” ; Epicteto “Querias ser livre. Para essa liberdade, só há um caminho: o desprezo das coisas que não dependem de nós.” ; Epicuro: “O fruto mais saboroso da auto-suficiência é a liberdade.” ; Victor Hugo “Tudo quanto aumenta a liberdade, aumenta a responsabilidade.”

Pensem na percepção subjetiva de Quiroga, que selecionei para iniciar este nosso encontro.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(405) Sentindo a magia silenciosa dos mistérios da vida.

Seria interessante para você se houvesse um pouco mais de confiança nos mistérios da vida, porque nem sempre há razões evidentes para tudo que acontece, mas, ao mesmo tempo, parece, sim, haver um plano em andamento.

Uma vez que a alma percebe o que percebe não pode mais fingir que tudo continua igual que sempre. As percepções servem para você ter visões cada vez mais amplas e inclusivas da realidade, e se adaptar a essas.

Registro Histórico: Hoje no Brasil, até as 16hs da tarde, nesta nossa jornada já foram recebidos duzentos e trinta e seis comentários do exterior [à noite esse número pode dobrar]. Sem condições de agradecer “um a um”, emocionado faço este registro pelo alcance dos objetivos desta nossa caminhada de buscas de interiorização através de um sugestivo “voltar-se para si mesmo” que nos ofereça personalíssimas condições e significados de “autoconhecimento”.

Iniciei este nosso encontro com duas previsões astrológicas de Oscar Quiroga, divulgadas no seu horóscopo do dia 21 de junho deste ano. A primeira com manifesta clareza, nós oferece um importante aconselhamento de natureza subjetiva: “Todos nós devemos reconhecer a existência de “mistérios da vida” que são, para nós, aparentemente inexplicáveis em termos de causalidades. Ele também entende que fazem parte de um “plano em andamento” nesta dimensão de vida [acrescento: de necessidades individuais e coletivas de melhorias e de evolução em todos os sentidos do nosso existir.]. As oportunidades para consolidar esse reconhecimento, aparentemente nem sempre se apresentam para cada um de nós de maneira objetiva. Mas como acredito podem ser explicadas por um nosso “autruísta merecimento”. As coisas não acontecem previamente determinadas mas também, como acredito, nós precisamos criar para nós mesmos os nossos propósitos de vida e de realizações pessoais.

A segunda previsão astrológica para um outro signo do zodíaco, é reveladora da essência de criação desta nossa jornada para o “autoconhecimento”. Refiro-me à percepção subjetiva da nossa “Sensibilidade da Alma”. Segundo Quiroga, são percepções sensoriais que servem para termos visões mais amplas e inclusivas das nossas realidades, adaptando-nos à elas. Prefiro também me referir à elas como sendo espécies de “intuições”, por serem mais presentes no meu “viver”. São espécies de “avisos interiores”. Sempre que acontecem comigo, são silenciosamente escutados, analisados e, em sua maioria, por mim obedecidos. Tenho observado que essa faculdade humana, que nos serve de “guia”, necessariamete precisa ser considerada com mais atenção. Muitos, na linguagem popular, chamam de nosso “anjo da guarda”. Resumindo: Todos nós somos assistidos mas, livremente, fazemos nossas escolhas (livre-arbítrio).

Na primeira previsão astrológica, Quiroga sugere a nossa confiança nos “mistérios da vida”, entendendo “que nem sempre há razões para tudo que acontece”. Isto porque os seus nexos da causalidades e suas determinantes circunstâncias são, para muitos de nós, “desconhecidos” e portanto “inexplicáveis”.

Vejam o que já falaram sobre os “mistérios da vida”:

Herbert George Wells: “Não devemos permitir que o relógio e o calendário nos ceguem para o fato de que cada momento da vida é um milagre e um mistério.” ; Aart Van Der Leeuw: “O mistério da vida não é um problema para ser resolvido mas uma realidade para ser experimentada.” , Albert Einstein: “A Percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o mistério passará pela vida sem ver nada.” ; Fernando Pessoa: ““Quero fugir ao mistério/Para onde fugirei?/Ele é a vida e a morte/Ó Dor, aonde me irei?” , Paulo Coelho: “O caminho da vida – é e sempre será o caminho do Mistério. Aprender uma coisa significa entrar em contato com um mundo do qual não se tem a menor ideia. É preciso ser humilde para aprender.” ; Padre Fábio de Melo: “Quem me dera pudesse compreender os segredos e mistérios dessa vida, esse arranjo de chegadas e partidas; essa trama de pessoas que se encontram, se entrelaçam e misturadas ganham outra direção…” e Buda: “A vida não é uma pergunta a ser respondida. É um mistério a ser vivido.”.

Termino, pedido a sua atenção para este meu “sentir”:

ACREDITE EM VOCÊ, ACREDITE E FAVOREÇA A SUA CAPACIDADE INTUITIVA, ACREDITE QUE TODOS NÓS SOMOS ASSISTIDOS, INCLUSIVE ESPIRITUALMENTE. O QUE NÃO PODEMOS É, SIMPLESMENTE, VIVER POR VIVER.

Espero você no próximo encontro.

Notas:
1. A reprodução parcial ou total, por qualquer forma, meio ou processo eletrônico dependerá de prévia e
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(404) Sentindo a necessidade de subjetivamente ser definido, para nós mesmos, o que entendemos por “predestinação”.

A diferença entre acreditar que haja uma ordem no universo ou de que tudo seja obra das causalidades, é também a diferença entre acreditar que tudo esteja escrito no destino ou que haja margem para o livre-arbírio.

São palavras do astrólogo Oscar Quiroga, em uma das suas previsões do seu horóscopo divulgado no dia 19 deste mês de agosto. A parte inicial dessa comparação, se fosse transformada em pergunta para ser respondida, certamente dependeria de conhecimentos científicos. Isto porque não se trata apenas de uma mera manifestação do nosso entendimento pessoal. Por sua vez a segunda parte, referindo-se ao “destino” e ao nosso “livre-arbítrio”, também se fosse transformada em pergunta nos oferece opções de natureza muito subjetiva sobre o que, cada um de nós, também entendemos sobre as imprevisibilidades em nossas vidas. Quanto ao “livre-arbítrio” (vejam a mensagem 400), em sínese, refere-se à manifestação exteriorizada do nosso “pensar” e do “sentir” em termos de posicionamento pessoal. Se colocarmos a palavra “destino” no campo de pesquisa ao lado, serão encontradas sessenta e oito mensagens, aumentando para oitenta e sete manifestações pessoais com esta seleção:

Carl Jung: “Tudo aquilo que não enfrentamos em vida acaba se tornando o nosso destino.” ; Jean de La Fontaine: “Muitas vezes encontramos o nosso destino por caminhos que enveredamos para o evitar.” e “Não poucas vezes esbarramos com o nosso destino pelos caminhos que escolhemos para fugir dele.” ; Rainer Rilke: “O destino não vem do exterior para o homem, ele emerge do próprio homem.” ; Clarice Lispector: “O destino de uma mulher é ser mulher.” ; Henry Miller: “O destino de alguém não é nunca um lugar, mas uma nova forma de olhar as coisas.” e “Viver os seus desejos, esgotá-los na vida, é o destino de toda a existência.” Cícero: “Destino é só um conjunto de decisões, tome boas decisões e construa um bom destino” : Augusto Cury: “O destino é uma questão de escolha.” ; Henri Amiel: “Cada vida faz o seu destino.” ; Guimarães Rosa: “Eu queria sair de tudo o que eu era, para entrar num destino melhor.” ; Albert Einstein: “Temos o destino que merecemos.” ; Henry Thoreau: “Aquilo que um homem pensa de si mesmo – é isso que determina, ou antes indica, o seu destino.” ; Martin Luther King Jr.: “Saiba que seu destino é traçado pelos seus próprios pensamentos, e não por alguma força que venha de fora.” ; Helen Keller: “Nossa verdade interior é o que dirige nosso destino.” ; William Jennings Bryan: “Destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolha; não é uma coisa que se espera, mas que se busca.” ; Demócrito: “O carácter de um homem faz o seu destino.” ; William Shakespeare: “Há instantes em que os homens são senhores do seu destino.” e Vicci Martinez: “Acredite em seus sonhos, e viva o seu destino.”

Todos nós temos uma tendência de atribuir à nossa noção de “destino”, tudo que aparentemente se apresenta para nós modelado pelo nosso entendimento de aparente e subjetivo “inexplicável”. Mas essa tendência emerge de uma nossa consciente visão objetiva. De acordo com a sua “percepção subjetiva”, pergunto para você:

NÓS SOMOS SERES HUMANOS “PREDESTINADOS” PARA VIVENCIAR AS NOSSAS EXPERIÊNCIAS, NESTA DIMENSÃO DE VIDA?

Quiroga“, com a sua previsão astrológica que selecionei para iniciar este nosso encontro, referindo-se a uma ordem no Universo entende que também devemos acreditar em uma “obra de causalidade”, assim como, também devemos “acreditar”, na diferença entre ao que atribuímos ao “destino” com as nossas opções de escolhas (livre-arbítrio). Mas a minha pergunta está subjetivamente inserida em um “plus”, o da “predestinação. Isto porque entendo que
todos nós somos responsáveis pelas nossas escolhas [premissa] e, portanto, nem tudo que acontece no subjetivo mosaico de imprevisibilidades do nosso existir, seja obra do que entendemos por “predestinação”. O que você acha?

Pensem nisso.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(403) Sentindo como me entristeceu a elevação espiritual do apresentador Silvio Santos.

Devemos sempre compartilhar os nossos sentimentos de tristeza.

Como acredito, na vida da gente todas as nossas experiências são necessárias no sentido de “serem sentidas” e sempre que possível compartilhadas, inclusive as indesejadas.

Tudo, para todos nós, pelo fluir da passagem ilusória do tempo, é imprevisível. Principalmente o indesejado em nossas caminhadas existenciais, nesta dimensão de vida.

Aprendi com o filosofo Sócrates (c.469-399 a.c) – “Que o segredo para a plenitude é muito simples: compartilhar.”

Silvio Santos sempre foi, e para sempre continuará sendo para todos nós, um exemplo singular de “Ser Humano Humanista”.

Para todos os seus familiares, transmito esta minha manifestação de sentimentos, na certeza de que também são os de todos os meus seguidores.

Edson Bomfim, administrador do Sensibilidade da Alma.

(402) Sentindo a necessidade de escolher o seu “desejo” preferido.

Devemos tomar muito cuidado com os nossos desejos, porque podem nos causar frustações irreparáveis.”

São minhas palavras, que me foram intuídas depois da leitura desta previsão astrológica de Oscar Quiroga, no seu horóscopo divulgado no dia 11 deste mês:

Projete sua mente ao futuro, mas não se conforme com criar visões magníficas que não se realizariam por si só, pela mera capacidade humana de criar visões. Projete sua mente ao futuro, e faça aqui e agora o necessário.

Que belo ensinamento de “sabedoria” e de “autoconhecimento”, porque não basta apenas ficar subjetivamente alimentando os nossos anseios de conquistas, de realizações, principalmente quando não dependem apenas de nós. Atenção: Mas isso não significa que devemos desistir deles, muito pelo contrário. Além disso, todos nós somos responsáveis pelas nossas escolhas, sejam de que natureza forem [refiro-me, principalmente, aos nossos desejos personalíssimos de conquistas]. Mas é bom lembrar que tudo acontece no seu tempo certo, quando e como tem que acontecer, e não como queremos. É por isso que acredito no “nosso merecimento” e que somos “assistidos”, nesta dimensão de vida.
Vejam o que já disseram sobre essa introspectiva e subjetiva realidade:

Deepak Chopra: “O que for teu desejo, assim será tua vontade. O que for tua vontade, assim serão teus atos. O que forem teus atos, assim será teu destino.” ; Paulo Coelho: “Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo.” ; Charles Chaplin: “A vida é significado; a vida é desejo.” ; Pitágoras: “O homem é mortal pelos seus temores e imortal pelos seus desejos.” ; Sigmund Freud: “O sonho representa a realização de um desejo.” ; Clarice Lispector: “É necessário abrir os olhos e perceber as coisas boas dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.” e “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome. (Perto do Coração Selvagem)” ; Francis Bacon: “É um estranho desejo buscar o poder e perder a liberdade.” ; Cícero: “Os desejos devem obedecer a razão.” ; Sartre: “O desejo é expresso na carícia, o pensamento com a linguagem.” ; Lao Tsé:
“Quando as pessoas abandonam sua natureza essencial para seguir seus desejos, suas ações nunca são corretas.” ; Epicuro: “A propósito de cada desejo deve-se colocar a questão: ‘Que vantagem resultará se eu não o satisfizer?’.” ; François Chateaubriand: “O desejo é o pai do poder.” ; Neil Armstrong: “O mistério gera curiosidade e a curiosidade é a base do desejo humano para compreender.” ; Carlos Drummond de Andrade: “Então desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto ao rumo da felicidade.” ; Cecília Meireles: “Pequenos desejos, vagarosas saudades, silenciosas lembranças.” ; Mario Quintana:
“Só o desejo inquieto, que não passa, Faz o encanto da coisa desejada… E terminamos desdenhando a caça Pela doida aventura da caçada.” [DA ETERNA PROCURA]; Simone de Beauvoir: “É o desejo que cria o desejável e o projeto que lhe põe fim.” ; Carl Jung “Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder prevalece, há falta de amor. Um é a sombra do outro.” ; Johann Goethe: “O amor e o desejo são as asas da alma para grandes voos.” ; Sêneca “É parte da cura o desejo de ser curado.” ; Henry
Miller
: “Viver os seus desejos, esgotá-los na vida, é o destino de toda a existência.”

Nossa!! São tantos desejos que existem, que só restou este meu “desejo”:

SABER SE VOCÊ GOSTOU DESTE NOSSO ENCONTRO.

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(401) Sentindo a necessidade subjetiva de conhecer a nossa “consciência de si mesmo”.

Quando damos significados e sentidos para nossas vidas, renascemos com novas motivações para o nosso “existir”.

São minhas palavras, que me foram intuídas quando me veio à mente escrever mais uma mensagem sobre a nossa “consciência”. Certamente, também motivado pela leitura da introdução do horóscopo do astrólogo Oscar Quiroga, divulgado hoje e para a qual peço a sua atenção:

– A consciência é uma réplica do funcionamento do Cosmo, o poder supremo de compreender todas as conexões que vinculam o infinito e o infinitesimal, e por as compreender também adquirir a destreza de navegar por onde quiser, na hora que quiser, sob o efeito da vontade.

Graças à consciência, o ser humano é, potencialmente, uma experiência cósmica completa, mas o jogo consiste em se aproximar à consciência pelo lado de dentro dela, por própria vontade, porque nos cansamos da ignorância e respondemos a essa aspiração de conhecer o “algo maior” que pressentimos, sem saber definir esse pressentimento. Ou seja, a consciência não se desenvolve por si só, pelo mero efeito de nascermos humanos, nada disso, a consciência precisa ser aproximada porque assim o queremos e por isso nos esforçamos.

Como acredito Quiroga deve estar sendo subjetivamente influenciado pelo estudo do posicionamento dos astros no sentido de, sempre que possível, dar ênfase às suas previsões astrológicas sobre a “consciência humana”. Vejam que recentemente, no dia 03 deste mês, enriqueceu da nossa caminhada para o “autoconhecimento” com este seu enfoque sobre “ampliação da consciência” (mensagem 398).

Agora prestem atenção para esta explicação do escritor e historiador Leandro Karnal sobre onomatopeias que, por analogia, aproveito para o tema deste nosso encontro [publicada na edição do jornal O Estado de São Paulo, edição do dia 11 deste mês, na sua coluna Cultura & Comportamento, com o título “Há um mundo real concreto, mas meu modo de apreendê-lo depende de questões subjetivas”]:

– […] Sou adepto desta linha de pensamento: existe um mundo real concreto externo a mim e que não depende da minha percepção (nem todos os filósofos concordam com isso). Porém, a maneira como eu consigo apreendê-lo depende de questões cognitivas complexas e subjetivas. Os órgãos dos sentidos – como visão, paladar e audição – fluem a partir de treinos e de questões socioambientais. Não se trata apenas de quem ouve melhor, mas como ouve em relação a outras pessoas. Existe o real externo, entretanto o que eu percebo é um diálogo complexo entre este mundo e sua apreensão/percepção no meu corpo/consciência. Isso envolve gradação (ouvir/ver mais ou menos), emoção (assustar-se com algo percebido ou não) e uma questão cognitiva desafiadora: o diálogo dos signos externos em dança permanente e mutável. (…) Posso ir às profundezas platônicas ou escutar a parente do interior: “Quem ama o feio bonito lhe parece”. (…) Claro que há reações contra a subjetividade. Platão falou que haveria um Sol fora da caverna dos enganos. A ciência lutou por enunciados mais objetivos, Séculos de debates e transformações na medicina pareciam indicar um mundo diferente.

Que belo exemplo de Leandro Karnal, sobre ter “consciência de si mesmo”.

Pensem nisso.

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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

(400) Sentindo o que podemos aprender com o nosso livre-arbítrio.

Quanto maior o conhecimento, maior o livre-arbítrio.

São palavras do escritor argentino, educador, pensador humanista, Carlos Bernardo González Pecotche (1901-1963) sobre a nossa liberdade de tomar decisões. Concordo plenamente. Vejam esta interessante explicação do escritor e professor de Filosofia, Matheus Caio Queiroz, formado pela Universidade Federal do Pará ((UFPa), no seu artigo “Mecânica do Livre-Arbítrio”, publicado na edição 142 da Revista Humanitas, da Editora Escala, referindo-se ao filme Laranja Mecânica, do prestigiado cineasta norte-americano Stanley Kubrick (1926-1999):

– Obstar a capacidade ou liberdade de decidir é retirar aquilo que caracteriza a essência da natureza, o valor ético de uma ação. Ensinamentos de Santo Agostinho e Immanuel Kant.

Agora prestem atenção:

Muito mais importante do que reconhecermos a força do nosso “livre-arbítrio”, principalmente com atenção apenas voltada para a conveniência ou não de exercermos as nossas liberdades [o que nem sempre é possível em razão de muitas imprevisibilidades que nos surpreendem], devemos, subjetivamente, avaliar as possíveis consequências de muitas das nossas “ainda” vontades de manifestações. Isso, como entendo, é “compartilhar silenciosamente” apenas com nós mesmos. Vejam esta explicação de Jordan B. Peterson, um dos mais importantes pensadores da atualidade, no seu livro “12 Regras para a vida – Um antídoto para o caos”, publicação da Editora ALta Books, que recomendo a leitura:

– “Compartilhar não significa dar algo que você valoriza e não receber nada em troca. Isso é apenas o que toda criança que se recusa a compartilhar teme que o termo signifique. Compartilhar significa, propriamente, iniciar o processo de troca. Uma criança que não consegue compartilhar – que não consegue trocar – não consegue ter nenhum amigo, porque ter amigos é uma forma de troca. […] É melhor ter algo do que não ter nada. É melhor ainda compartilhar generosamente esse algo que você tem. No entanto, melhor ainda é se tornar amplamente conhecido por compartilhar generosamente. Isso é algo que perdura. É algo confiável. E, nesse ponto da abstração, podemos observar como o fundamento para as concepções de confiável, honesto e generoso foi lançado.”

Procure também, sempre que possível, compartilhar os significados de muitos dos seus “sentimentos” e “emoções”, o que, necessariamente, será uma decisão que pode se manifestar livremente em todos nós e independente do nosso livre-arbítrio quando, por exemplo, possam servir de exemplos de união e de humanista solidariedade.

Pensem nisso.

Espero você no nosso próximo encontro.

Notas:
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Muita paz e harmonia espiritual para todos.

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